Em uma operação conjunta realizada na noite desta quinta-feira (13), a Polícia Militar do destacamento de Arapuá e a Força Tática do 2º Batalhão de Polícia Militar efetuaram a prisão de um homem de 22 anos por tráfico de drogas. A ação ocorreu em uma estrada vicinal próxima ao distrito de Arapuá, na zona rural de Três Lagoas.
A operação teve início após uma denúncia feita por um transeunte que relatou à base da Polícia Militar de Arapuá a presença de um carro preto sendo rebocado por outro veículo, acompanhado por duas motos. O denunciante notou o nervosismo dos envolvidos ao oferecer ajuda, que recusaram, alegando que um guincho já havia sido solicitado devido a um problema mecânico.
A Polícia Militar de Arapuá, com apoio da Força Tática, iniciou imediatamente a busca pelo veículo. O carro foi localizado abandonado a aproximadamente 4 km da rodovia BR-262, fechado e com sinais de movimentação levando a um matagal nas proximidades.
Os policiais entraram no matagal e encontraram 64 embalagens de maconha e 3 de skunk. A busca pelos suspeitos continuou, e os policiais localizaram um guincho tentando acessar a estrada vicinal onde o carro e a droga foram abandonados. Ao interrogar os ocupantes do guincho, o passageiro, um homem de 22 anos, afirmou que estava a caminho para rebocar um carro com problemas mecânicos.
Durante a revista, os policiais encontraram uma chave de carro no bolso do suspeito, correspondente ao veículo abandonado. O motorista do guincho revelou que havia sido contratado pelo irmão do suspeito por R$ 350 para transportar o automóvel até Três Lagoas, apresentando um comprovante de pagamento via PIX como prova.
No local, o veículo foi destravado, revelando mais 42 tabletes de maconha e 9 de skunk. O suspeito confessou que havia sido contratado por um desconhecido para transportar o carro carregado de drogas de Ribas do Rio Pardo até um posto em Três Lagoas, onde receberia R$ 3 mil pelo serviço.
O homem foi preso em flagrante e levado, juntamente com o guincho da Polícia Militar e o apoio da Força Tática, à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac). O caso foi registrado como tráfico de drogas e a Polícia Civil abriu um inquérito para aprofundar as investigações.