Fuzil de uso restrito é apreendido em Três Lagoas e levanta suspeita de atuação de facção

Design sem nome (5)

Homem de 35 anos foi preso em flagrante; Polícia Civil investiga possível envolvimento de outros suspeitos e origem do arsenal

A apreensão de um fuzil calibre .556, carregadores e mais de 150 munições em uma residência no bairro Vila Nova, em Três Lagoas, levou à prisão de um homem de 35 anos e pode estar ligada a um esquema mais amplo de tráfico de armas. A Polícia Civil apura se há outras pessoas envolvidas na cadeia de fornecimento, transporte e destino do armamento, considerado de uso restrito.

A operação foi realizada nesta semana por equipes da Seção de Investigação Geral (SIG) e do Núcleo Regional de Inteligência (NRI), após uma denúncia anônima apontar a presença de armas no local. Os investigadores monitoraram o imóvel, confirmaram a identidade do suspeito e efetuaram a prisão em flagrante.

As características do material apreendido levantam a suspeita de ligação com facções criminosas que atuam em Mato Grosso do Sul e em outros estados. O fuzil .556 tem alto poder de fogo e é capaz de perfurar blindagens, sendo frequentemente utilizado em ataques a instituições financeiras e confrontos armados com forças de segurança.

Embora apenas o homem preso tenha sido formalmente indiciado até o momento, a polícia trabalha com a hipótese de que ele não agia sozinho. A investigação busca identificar a origem do armamento, como ele chegou até o local e qual seria seu destino.

Mato Grosso do Sul é uma das principais rotas de entrada de armas e munições no país devido à sua fronteira com o Paraguai, o que amplia as suspeitas de conexão com organizações criminosas. A polícia tenta rastrear a procedência do arsenal e possíveis vínculos com facções.

Durante a ação, também foram apreendidos carregadores de alta capacidade e munições em quantidade suficiente para confrontos prolongados. O suspeito foi encaminhado à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), onde permanece à disposição da Justiça.

As investigações seguem sob sigilo, e novas prisões não estão descartadas.

Compartilhe nas Redes Sociais

Outras Notícias